Ser mãe é ser constantemente lida apenas na superfície.
Minhas águas profundas parecem, muitas vezes, inacessíveis até para mim.
A sobrecarga rouba o tempo do mergulho e, com ela, a intimidade comigo mesma escorre pelos dedos ocupados. Neste último ato, trago a idéia de Letramento Amororso como um processo de reaprendizagem: de me olhar, de me tocar, de me ouvir. Aqui, a fotografia não é só imagem, é rastro de presença - mesmo, quando o cansaço tenta apagar.